Agencias
O ex-presidente argentino Néstor Kirchner morreu na manhã desta quarta-feira, aos 60 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória, segundo informações divulgadas pela imprensa de Buenos Aires. Kirchner, que tinha histórico de problemas no coração, estava na cidade de El Calafate, na Patagônia, com a esposa e presidente do país, Cristina, quando passou mal e foi levado a um hospital, mas não pôde ser reanimado pelos médicos.
No último ano, Kirchner precisou ser internado de urgência pelo menos duas vezes. Os médicos haviam recomendado uma mudança no seu estilo de vida agitado para evitar mais complicações cardíacas. Em 11 de setembro, Kirchner foi submetido a uma angioplastia, em hospital de Buenos Aires, tendo alta no dia seguinte. Na ocasião, o ex-presidente recebeu o implante de um stent para melhorar o fluxo sanguíneo. Ele era apontado como um dos favoritos para a eleição presidencial argentina de 2011.
Nascido em Río Gallegos, na província de Santa Cruz, Kirchner presidiu a Argentina de 25 de maio de 2003 a 10 de dezembro de 2007, sendo sucedido no poder da Casa Rosada pela esposa. Além de presidir o país, Kirchner foi prefeito de Río Gallegos (1987-1991) e governador de Santa Cruz (1991-2003). Em 2009, foi eleito deputado, com mandato até 10 de dezembro de 2013. Kirchner também era presidente do Partido Justicialista e secretário-geral da Unasul.
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