Ligada aos fenômenos da migração, do desemprego, da pobreza e da desqualificação social, a errância é caracterizada pela total falta de visibilidade social, espaço de cidadania e pela ausência de políticas públicas de assistência. Esta questão é investigada em Nomadismos Contemporâneos: Um estudo sobre errantes trecheiros sob o ângulo das diversas facetas e constantes perambulações destas pessoas ignoradas e praticamente desconhecidas da sociedade.
Neste lançamento de Editora Unesp, Eurípedes Costa do Nascimento apresenta histórias de vida que têm como epicentro a ruptura com o sedentarismo estável e o mergulho radical no nomadismo. Esmiúça um cotidiano em que a errância é compreendida como uma movimentação contínua, sem rumo certo e objetivos definidos, única alternativa para não sucumbir diante da miséria, exploração extrema e constantes frustrações e sofrimentos.
Avançando por Nomadismos Contemporâneos e pelas análises dos conflitos enfrentados tanto no núcleo familiar quanto nas relações sociais, chega-se ao entendimento do trecheiro como um ser desfiliado que só pertence a si mesmo e não está inserido em nenhum coletivo. E o livro aponta para as causas deste cenário: a pobreza e a falta de um trabalho fixo como acontecimentos centrais na desmantelação do espaço social sedentário e na impulsão para a errância. Assim, o emprego assume um caráter ainda mais importante, pois simboliza a única alternativa de re (conquista) da cidadania.
Além de apresentar um percurso metodológico e uma dimensão analítica sobre o tema, a obra discute ainda o excessivo uso do álcool por parte dos trecheiros como sedativo para o sofrimento psíquico, um mecanismo de defesa e fuga diante das frustrações vividas. Frente a estas questões, Nomadismo Contemporâneos: Um estudo sobre errantes trecheiros aguça a compreensão sobre essa e outras questões sociais relevantes que demarcam a vida contemporânea.
Neste lançamento de Editora Unesp, Eurípedes Costa do Nascimento apresenta histórias de vida que têm como epicentro a ruptura com o sedentarismo estável e o mergulho radical no nomadismo. Esmiúça um cotidiano em que a errância é compreendida como uma movimentação contínua, sem rumo certo e objetivos definidos, única alternativa para não sucumbir diante da miséria, exploração extrema e constantes frustrações e sofrimentos.
Avançando por Nomadismos Contemporâneos e pelas análises dos conflitos enfrentados tanto no núcleo familiar quanto nas relações sociais, chega-se ao entendimento do trecheiro como um ser desfiliado que só pertence a si mesmo e não está inserido em nenhum coletivo. E o livro aponta para as causas deste cenário: a pobreza e a falta de um trabalho fixo como acontecimentos centrais na desmantelação do espaço social sedentário e na impulsão para a errância. Assim, o emprego assume um caráter ainda mais importante, pois simboliza a única alternativa de re (conquista) da cidadania.
Além de apresentar um percurso metodológico e uma dimensão analítica sobre o tema, a obra discute ainda o excessivo uso do álcool por parte dos trecheiros como sedativo para o sofrimento psíquico, um mecanismo de defesa e fuga diante das frustrações vividas. Frente a estas questões, Nomadismo Contemporâneos: Um estudo sobre errantes trecheiros aguça a compreensão sobre essa e outras questões sociais relevantes que demarcam a vida contemporânea.
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